O principal evento do dia 1º de maio no Cariri foi a "Caminhada da Fraternidade", em sua 21ª edição que, de acordo com os coordenadores, reuniu cerca de oito mil pessoas. Os manifestantes saíram da Igreja de São Francisco, na cidade do Crato, para o Santuário dos Franciscanos em Juazeiro do Norte, onde foi oferecido um café comunitário aos participantes. Entre os manifestantes, agricultores que foram pedir a São Francisco uma boa safra.
Durante o percurso de 13 quilômetros foram feitas reflexões sobre o tema da Campanha da Fraternidade que, este ano, aborda o tema do aquecimento global e, também, das mudanças climáticas.
O assunto foi levantado pelo padre Marcondes Torquato ao lembrar que "o gemido da criação aparece hoje na deterioração do meio ambiente, consequência de uma exploração descuidada e, muitas vezes, gananciosa dos recursos do planeta". Padre Marcondes destacou também que a caminhada não tem nenhuma conotação política partidária. "É uma festa de confraternização entre os Municípios de Crato e Juazeiro que, neste dia, se unem pelo trabalho a oração e a partilha".
Café da manhã
De acordo com o sacerdote, isso se configura no café comunitário que é organizado pelos paroquianos de São Francisco de Juazeiro do norte com o objetivo de acolher os cratenses.
A caminhada reúne trabalhadores, líderes sindicais e religiosos, profissionais liberais do Crato e Juazeiro numa festa de confraternização que começa às 4 horas da madrugada, quando os participantes são acordados com o pipocar dos fogos e termina com as bênçãos de São Francisco, que foi um defensor da natureza. "Ao contemplar e usar a natureza, São Francisco somente vê reflexos da imagem, da bondade e da beleza de Deus, e ele renuncia à posse e à dominação. Brotou em São Francisco um respeito impressionante por todos os seres criados", justifica o padre Marcondes. "Uma fraternidade universal é sua característica", afirmou o padre.
Ele ainda pediu "que São Francisco "nos inspire novas atitudes e nos estimule a cuidar e cultivar o jardim de Deus, o mundo, que hoje necessita do socorro de verdadeiras e sinceras ações dos autênticos filhos e filhas de Deus".
Idealizada pelo padre Raimundo Elias, que se encontra em Portugal, a caminhada tem como foco a aproximação de duas cidades próximas na distância, mas separadas por preconceitos culturais. Para ele, trata-se da melhor forma de unir mais fraternamente as maiores populações do Cariri que se concentram no triângulo Crato, Juazeiro e Barbalha.
O padre Elias observa que, apesar dos avanços, ainda existem pessoas que alimentam resquícios separatistas por fatos culturais, políticos e religiosos ocorridos ao longo dos 100 anos de Juazeiro.
Fonte: Diário do Nordeste
Durante o percurso de 13 quilômetros foram feitas reflexões sobre o tema da Campanha da Fraternidade que, este ano, aborda o tema do aquecimento global e, também, das mudanças climáticas.
O assunto foi levantado pelo padre Marcondes Torquato ao lembrar que "o gemido da criação aparece hoje na deterioração do meio ambiente, consequência de uma exploração descuidada e, muitas vezes, gananciosa dos recursos do planeta". Padre Marcondes destacou também que a caminhada não tem nenhuma conotação política partidária. "É uma festa de confraternização entre os Municípios de Crato e Juazeiro que, neste dia, se unem pelo trabalho a oração e a partilha".
Café da manhã
De acordo com o sacerdote, isso se configura no café comunitário que é organizado pelos paroquianos de São Francisco de Juazeiro do norte com o objetivo de acolher os cratenses.
A caminhada reúne trabalhadores, líderes sindicais e religiosos, profissionais liberais do Crato e Juazeiro numa festa de confraternização que começa às 4 horas da madrugada, quando os participantes são acordados com o pipocar dos fogos e termina com as bênçãos de São Francisco, que foi um defensor da natureza. "Ao contemplar e usar a natureza, São Francisco somente vê reflexos da imagem, da bondade e da beleza de Deus, e ele renuncia à posse e à dominação. Brotou em São Francisco um respeito impressionante por todos os seres criados", justifica o padre Marcondes. "Uma fraternidade universal é sua característica", afirmou o padre.
Ele ainda pediu "que São Francisco "nos inspire novas atitudes e nos estimule a cuidar e cultivar o jardim de Deus, o mundo, que hoje necessita do socorro de verdadeiras e sinceras ações dos autênticos filhos e filhas de Deus".
Idealizada pelo padre Raimundo Elias, que se encontra em Portugal, a caminhada tem como foco a aproximação de duas cidades próximas na distância, mas separadas por preconceitos culturais. Para ele, trata-se da melhor forma de unir mais fraternamente as maiores populações do Cariri que se concentram no triângulo Crato, Juazeiro e Barbalha.
O padre Elias observa que, apesar dos avanços, ainda existem pessoas que alimentam resquícios separatistas por fatos culturais, políticos e religiosos ocorridos ao longo dos 100 anos de Juazeiro.
Fonte: Diário do Nordeste
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