A ligação entre a fé e a economia vem desde a pregação de um dos maiores fenômenos populares: o Padre Cícero
Juazeiro do Norte (CE)
A religiosidade, característica marcante do povo do Nordeste, é a pedra fundamental de um dos maiores centros urbanos do semiárido. No Cariri, é difícil separá-la do crescimento econômico, do avanço das urbes, do desenvolvimento das cidades, enfim. E é em Juazeiro do Norte, a "Capital da Fé Nordestina", que isto se torna mais evidente. As romarias e, mais recentemente, o turismo religioso fizeram a cidade despontar e puxar o avanço dos municípios vizinhos, agregando, com todo o fluxo de pessoas que foi sendo direcionado para lá, novas atividades econômicas, com a indústria e o comércio.
A ligação entre a fé e a economia por aquelas bandas vem desde a pregação do fundador do Município e responsável por um dos maiores fenômenos populares de peregrinação da América Latina: o Padre Cícero. O "Padim", como é chamado, pregava aos que vinham construir suas vidas em Juazeiro do Norte que o fizessem seguindo dois pilares: a oração e o trabalho, segundo explica o secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Romaria de Juazeiro, José Carlos dos Santos. "Ele sempre dizia: em cada casa, um oratório e uma oficina", rememora.
Crescimento intenso
E assim ocorreu. A cidade foi crescendo e continua, intensamente, tanto em população quanto em estabelecimentos comerciais. De acordo com o IBGE, a população da Cidade saiu de 179.566 pessoas, em 1991, para 212.133, em 2010. E um detalhe: 96% dessa população é urbana. A agricultura, apesar das terras férteis, não encontrou por lá espaço para expansão. Após a quebra da cultura do algodão, o comércio e a indústria dominaram a economia local, valendo-se da frenética movimentação de visitantes e novos moradores.
Atividades mais fortes
Confecção, calçados, artesanato e ourivesaria se tornaram as atividades mais fortes no Município, mas há uma crescente chegada de grandes grupos empresariais nacionais, fortalecendo a economia local, com a geração de emprego e renda e arrecadação de impostos.
A expansão foi tomando conta de cidades vizinhas - Crato e Barbalha -, formando o aglomerado urbano conhecido por "Crajubar", que acabou se tornando a primeira e, até o momento, única Região Metropolitana do Interior cearense.
Juazeiro do Norte também foi o pioneiro do Interior a ter um shopping center, uma rádio FM e uma estação de TV local. Os novos ares do desenvolvimento obrigaram à criação de um aeroporto regional, ampliando as possibilidades de negócios na região. Hoje, o terminal aeroviário integra o Município à capital cearense e a cidades como Recife, Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo.
Centro educacional
Além disso, a Terra do Padre Cícero vai se tornando ainda um polo educacional. Já são 10 faculdades, com mais de 60 cursos superiores. "Isso é uma mudança muito grande. Vem gente de vários lugares estudar aqui, tanto nas faculdades, como nas instituições de educação técnica e tecnológica, como o Ifet (Instituto Federal de Educação Tecnológica) e Centec (Centro de Ensino Tecnológico).
"Juazeiro era cidade de retirante, do ´povinho sem nada´, como se dizia. Hoje, é o grande indutor do desenvolvimento da Região Metropolitana do Cariri. Está integrando a região", defende o secretário.
Juazeiro do Norte (CE)
A religiosidade, característica marcante do povo do Nordeste, é a pedra fundamental de um dos maiores centros urbanos do semiárido. No Cariri, é difícil separá-la do crescimento econômico, do avanço das urbes, do desenvolvimento das cidades, enfim. E é em Juazeiro do Norte, a "Capital da Fé Nordestina", que isto se torna mais evidente. As romarias e, mais recentemente, o turismo religioso fizeram a cidade despontar e puxar o avanço dos municípios vizinhos, agregando, com todo o fluxo de pessoas que foi sendo direcionado para lá, novas atividades econômicas, com a indústria e o comércio.
A ligação entre a fé e a economia por aquelas bandas vem desde a pregação do fundador do Município e responsável por um dos maiores fenômenos populares de peregrinação da América Latina: o Padre Cícero. O "Padim", como é chamado, pregava aos que vinham construir suas vidas em Juazeiro do Norte que o fizessem seguindo dois pilares: a oração e o trabalho, segundo explica o secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Romaria de Juazeiro, José Carlos dos Santos. "Ele sempre dizia: em cada casa, um oratório e uma oficina", rememora.
Crescimento intenso
E assim ocorreu. A cidade foi crescendo e continua, intensamente, tanto em população quanto em estabelecimentos comerciais. De acordo com o IBGE, a população da Cidade saiu de 179.566 pessoas, em 1991, para 212.133, em 2010. E um detalhe: 96% dessa população é urbana. A agricultura, apesar das terras férteis, não encontrou por lá espaço para expansão. Após a quebra da cultura do algodão, o comércio e a indústria dominaram a economia local, valendo-se da frenética movimentação de visitantes e novos moradores.
Atividades mais fortes
Confecção, calçados, artesanato e ourivesaria se tornaram as atividades mais fortes no Município, mas há uma crescente chegada de grandes grupos empresariais nacionais, fortalecendo a economia local, com a geração de emprego e renda e arrecadação de impostos.
A expansão foi tomando conta de cidades vizinhas - Crato e Barbalha -, formando o aglomerado urbano conhecido por "Crajubar", que acabou se tornando a primeira e, até o momento, única Região Metropolitana do Interior cearense.
Juazeiro do Norte também foi o pioneiro do Interior a ter um shopping center, uma rádio FM e uma estação de TV local. Os novos ares do desenvolvimento obrigaram à criação de um aeroporto regional, ampliando as possibilidades de negócios na região. Hoje, o terminal aeroviário integra o Município à capital cearense e a cidades como Recife, Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo.
Centro educacional
Além disso, a Terra do Padre Cícero vai se tornando ainda um polo educacional. Já são 10 faculdades, com mais de 60 cursos superiores. "Isso é uma mudança muito grande. Vem gente de vários lugares estudar aqui, tanto nas faculdades, como nas instituições de educação técnica e tecnológica, como o Ifet (Instituto Federal de Educação Tecnológica) e Centec (Centro de Ensino Tecnológico).
"Juazeiro era cidade de retirante, do ´povinho sem nada´, como se dizia. Hoje, é o grande indutor do desenvolvimento da Região Metropolitana do Cariri. Está integrando a região", defende o secretário.
Fonte: DN
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