Depois de várias discussões a cerca das possíveis áreas para a instalação do Aterro Consorciado do Cariri e de análises dos impactos ambientais que poderão ser causados pela obra, ainda não há consenso entre o Governo do Estado e Municípios sobre a localização. O prazo de entrega do mesmo já está atrasado. O BID destinou os recursos na ordem de R$ 14 milhões já disponíveis ao Estado.
Em visita ao Cariri, os técnicos do BID exigiram que o Governo do Estado peça ao Conama a indicação da distância correta para que o aterro não comprometa a operação do Aeroporto Regional do Cariri. A solicitação já foi feita, falta apenas o resultado. A Anac, por sua vez, determina pelo menos 20 km de distância.
Foi definido que o aterro será construído por módulos, que devem suprir as necessidades por 10 anos. Segundo Camilo Santana, um estudo apontou Crato como a melhor opção técnica para a instalação. "Eu oficializei para o prefeito se posicionar em relação a isso. Mas existe uma resistência. Para nós, essa pendência é angustiante. Gostaríamos de ter iniciado o processo de elaboração do projeto, para que a gente possa, o mais rápido possível, construir o aterro. Como consequência desse atraso, existe aí um sofrimento do meio ambiente, dos prefeitos e dos municípios que enfrentam problemas com o lixo", disse Camilo.
O prefeito do Crato esclarece que a instalação do aterro no municipio não é adequada. "Não concordamos com a instalação do aterro no Crato. O terreno localizado é muito próximo a vilas e distritos. Entendemos que o terreno adequado é o de Caririaçu, inclusive, o prefeito de lá já deu sinal verde", justifica.
Trechos de matéria do Jornal do Cariri, número 2489
Foto ilustrativa de aterro sanitário
fonte:cidadejua
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