quarta-feira, 13 de abril de 2011

Juazeiro revitalizará Distrito Industrial



FOTO: ELIZÂNGELA SANTOS
Empresários de Juazeiro discutem a ampliação do polo industrial, com 60 fábricas, até 2012, como as fábricas de calçados que já existem na cidade
FOTO: ELIZÂNGELA SANTOS
O projeto de revitalização do distrito industrial tem recebido a adesão de empresários de Juazeiro do Norte
Juazeiro do Norte Empresários dão o primeiro passo para a revitalização do Distrito Industrial deste Município. Serão cerca de 60 empresas, principalmente dos setores de calçados, confecções e alumínio, que tem se destacado na cidade. As indústrias de médio e grande porte que deverão ser instaladas numa área de 1,6 milhão de metros quadrados, em um local de convergência entre os Municípios de Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha.

O projeto de revitalização do Distrito Industrial, há mais de duas décadas em debate na cidade para ser implementado, tem recebido a adesão de empresários de Juazeiro do Norte.

Primeira etapa
A primeira etapa, de acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias de Calçados e Vestuários de Juazeiro do Norte (Sindindústria), Antônio Mendonça, começa com a sensibilização do Governo do Estado para o projeto, que pretende impulsionar o setor industrial da região, e também gerar mais emprego e renda.

Para sensibilizar o Governo, já foram realizadas reuniões com empresários locais e o presidente do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico (Cede), Ivan Bezerra.

A meta é obter apoio para a infraestrutura da área. O acesso é precário e faltam itens básicos de infraestrutura como energia elétrica suficiente para atender à demanda, telecomunicações, rede de informática, água, esgotamento sanitário, além disso, não tem sequer um sistema de coleta de lixo.

Durante a reunião realizada com os empresários e o representante do Governo, Ivan Bezerra, a principal preocupação exposta esteve relacionada com a inserção de energia elétrica, acesso ao local e água na área.

De acordo com Mendonça, algumas questões só terão respostas mais definidas com o estudo técnico. Na questão do acesso ficou acertado que o Estado faria a estrada pavimentada a partir de maio. O acesso até o local é de 4 quilômetros, a partir da entrada pela Avenida Leão Sampaio.

Próximo passo
O próximo passo agora é a adesão dos empresários, que farão suas cartas de intenções para se instalar no local. Este ano, já está prevista a instalação de mais cinco empresas. Juazeiro é hoje um dos polos calçadistas do Nordeste, setor responsável pelo maior número de empregabilidade no Município.

O Distrito Industrial do Cariri foi iniciado no ano de 1992, com o apoio do setor privado e produtivo para atender novas empresas e fortalecer as já estabelecidas na região, atualmente encontra-se em estado de abandono. Somente duas indústrias persistem em funcionar no local: a Trevo Indústria de Gesso e a Fortical.

Menor porte
Mais dois mini distritos já foram instalados na cidade, mas com empresas de menor porte. Cada uma delas, conforme Mendonça, com cerca de 16 fábricas. Ele afirma que houve um momento de impulso para o desenvolvimento nesse setor, e a fase de estagnação.

No período de 2005 até o ano de 2008, em que Mendonça foi secretário de Desenvolvimento Econômico da cidade, teve a preocupação de incentivar a instalação de novas indústrias. "Então esse é o momento de retomarmos esse desenvolvimento", comenta ele, mesmo ressaltando a fase de transição do Governo, os empresários têm se mostrado otimistas.

Os empresários da região do Cariri aguardam as providências. Para eles, esta é uma oportunidade de resgatar a credibilidade do setor industrial, principalmente o calçadista, que gera cerca de 6 mil empregos diretos para o Projeto de Desenvolvimento do Estado para o Cariri, que continua crescendo.

MAIS INFORMAÇÕES
Sindicato das Indústrias de Calçados e Vestuários de Juazeiro do Norte (Sindindústria)

Telefone: (88) 3571.2010

Elizângela SantosRepórter

Um comentário:

  1. Se este local do Distrito entre Juazeiro, Crato e Barbalha não oferece às mínimas condições de uso e há 27 anos ninguém quis ir pra lá. por que não escolher outro local melhor, com o trem na porta como entre Juazeiro e Missão Velha? Não vão gastar dinheiro para fazer tudo no atual distrito? Gaste em um local que, certamente, irá produzir os frutos. Não se deve pensar bairristicamente. Vamos desenvolver o Carriri

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