turismo científico
Agora, com a nova sede, o projeto tem um endereço institucional estável. A expectativa é que os turistas busquem o local para terem ideia de toda a dimensão do Geopark Araripe, dos roteiros turísticos e atrativos. As primeiras ações serão o desenvolvimento da economia regional através dos geoprodutos e identificação e pesquisa sobre os novos geossítios encontrados na localidade, uma vez que a região é rica em formações rochosas de diversos períodos, especialmente do cretáceo inferior.
O prédio onde está a sede do Geopark tem um espaço de 437 metros quadrados de área construída, onde a pedra cariri foi incorporada na estrutura. Conta com um auditório com lugares para 120 pessoas, galeria, onde poderão acontecer mostras e exposições sobre os vários temas que estão relacionados ao território, entre eles, a cultura, turismo, economia e paleontologia.
A sede está localizada próximo ao Centro de Interpretação e Educação Ambiental do Geopark. Para o coordenador do Geopark Araripe, Patrício Melo, o projeto se consolidou, saiu do plano apenas conceitual.
"Estamos fortalecidos com essa sede. Eu diria que avançamos dentro do conceito de Geopark. Hoje, o nosso endereço é mais um ponto de visitação turística", afirma ele.
Ao todo, o Geopark Araripe tem nove geossítios para visitação em seis Municípios da região do Cariri e mais 59 geossítios identificados no território. Todos eles são referenciais de importância internacional nas áreas da paleontologia e arquivologia. No ano passado, o projeto recebeu o Selo Verde da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que é a avaliação máxima para os geoparks no mundo e indica que o projeto está no caminho certo.
A entrega do selo será feita, neste ano, no Japão, durante a Conferência Global dos Geoparks. A cada quatro anos, o projeto é reavaliado.
Desde a implantação do projeto no Cariri, em 2006, que os recursos naturais da região estão sendo conservados por meio da geoeducação, do geoturismo e geoconservação. O projeto tem potencialidades para alavancar o desenvolvimento regional, uma vez que articula as instituições que atuam nos Municípios e adequa os produtos ao turismo.
Eixos de desenvolvimento
Segundo o secretário das Cidades, Camilo Santana, as ações de fortalecimento do Geopark têm vários eixos para o desenvolvimento da região do Cariri e do Ceará como um todo.
"Considero a criação do Geopark como uma ferramenta forte para o desenvolvimento. É preciso utilizar o turismo para impulsionar o desenvolvimento do Estado, não podemos mais concentrar em Fortaleza e Região Metropolitana. Estamos vendo que o interior do Ceará tem diversas potencialidades. E o Geopark tem nós ajudado nessa missão", revela
Fonte:DN
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