quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Estado obtém 2º maior saldo de empresas



Segundo o estudo, a taxa de sobrevivência, entre 2007 e 2008, no Estado, foi de 75,6%, inferior à média nacional
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, ontem, os dados sobre a quantidade de empresas que surgiram e desapareceram entre os anos de 2007 e 2008. O estudo, chamado "Demografia das Empresas", apontou que, naquele período, o Ceará apresentou o segundo melhor saldo (em números absolutos) do Nordeste, com 4.634 unidades locais (endereços de atuação das empresas), abaixo apenas da Bahia, com 10.070. Em compensação, a taxa de entrada do Estado foi apenas a sexta mais alta entre as unidades federativas da região nordestina, ficando em 24,4%, com 29.612 unidades, ante taxa de saída de 20,6%, o mesmo que 24.978 unidades a menos.

Além disso, o levantamento indicou que 91.536 de 121.148 empresas no Estado já existiam em 2007, uma taxa de sobrevivência de 75,6%, levemente superior ao índice nordestino (75,5%), porém, abaixo da média nacional
(78,1%).

Até o dia 31 de dezembro de 2008, havia 678.110 profissionais ocupados e assalariados no Ceará. A maior parte concentrada nas indústrias de transformação e comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas. Já a taxa de entrada foi de 5%, o equivalente a 33.974 vagas ante 12.422, com taxa de saída de 1,8%. A diferença entre eles correspondia ao terceiro maior saldo de pessoal ocupado do Nordeste: 21.552 trabalhadores. Os segmentos que mais contribuíram para esse resultado positivo foram construção civil, atividades imobiliárias, alojamento e alimentação.

Capital cearense
Diferentemente de Pernambuco e Bahia, que tiveram a criação de unidades locais e de vagas ocupadas descentralizadas. No Ceará, foi a Capital quem mais puxou o bom desempenho. Em Fortaleza, no período entre 2007 e 2008 estudado pelo IBGE, entraram 13.589 unidades locais. Nenhuma outra capital nordestina chegou a esse número, que, aqui, correspondeu a taxa de entrada de 24,3%. Em contrapartida, a taxa de saída também foi alta, a segunda maior da região, 21%, o mesmo que 11.732 unidades a menos.

No Brasil, em 2008, havia 4,1 milhões de empresas distribuídas em 4,4 milhões de unidades locais. A maioria estava localizada no Sudeste (51,7%) e Sul (22,4%). O Nordeste, em terceiro, com 15,0% de participação.

A pesquisa identificou que, dentre todas as empresas do País, 3,4 milhões eram sobreviventes de 2007, o mesmo que 78,1%. No ano seguinte, 960,6 mil empresas surgiram, taxa de 21,9%, já as saídas resultaram 770,8 mil empresas, ou seja, 17,5%. Conforme o estudo, em 2008, o comércio foi a atividade em que houve maior criação e extinção de empresas.

fonte:DN

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